
A prática de toureio a cavalo remonta ao Século XII, quando a nobreza, por necessidade de exercitar a sua perícia em confronto de batalha, recorria a práticas de toureio. Lancear toiros a rojão era um exercício muito em voga nos poços reais.
Com a chegada do Século XVII as corridas começam a ganhar uma forma e dimensão mais aproximada com as da actualidade. Mas é no início do Século XX que as touradas ganham um forte impulso, com o aparecimento de praças de toiros em alvenaria, e mais tarde, com o fim dos toiros corridos.
Ilustres nomes como os Mestres João Núncio e Simão da Veiga Jr, formaram uma parelha que encheu as praças de populaça. Na segunda metade do Século são os ilustres Mestres David Ribeiro Telles, Dr. Fernando Salgueiro, José Mestre Batista, Luís Miguel da Veiga, José João Zoio, Manuel Jorge de Oliveira, entre outros, que levam ao auge a "Arte de Marialva".
No último quarto do Século emerge o Maestro João Moura que revoluciona as clássicas formas de tourear, apresentando lides onde a emoção e a beleza fizeram esgotar praças, conquistando um novo público de aficionados.
O momento actual no Toureio a Cavalo é de permanente evolução, verificando-se cada vez mais a crescente preocupação em ter bons cavalos, toiros de superior qualidade e uma competição salutar, com jovens ginetes de consolidado valor.